sexta-feira, novembro 21, 2008

Um fim e um início

Tenho sempre dificuldade em terminar as coisas que faço. Mas é preciso. Quanto mais não seja para dar aso a outras. Ultimamente, o entusiasmo deu lugar ao desânimo, até mesmo à saturação. O prazer de blogar é por ciclos, ora nos dá imenso gozo e temos brio no que fazemos, ora se torna fastidioso - acha-se tudo banal e mero exercício de narcismo. Blogar é um vício que nos faz perder imenso tempo. E não apenas enquanto estamos em frente ao computador. Noutro prisma, blogar estimula o espírito criativo e a capacidade de escrever e de apresentar coisas, o que é óptimo.
Para mim, chegou a hora de mudar de partido. Optando por uma vida (mais) real. Hei-de canalizar as energias que sobram para a família e para o trabalho. Que bem preciso! Este é um fim e um início. A todos os que ao longo destes dois anos e pouco visitaram, leram, comentaram, olharam, ouviram e de alguma forma sentiram o pulsar deste Escaninho, um muito obrigado e um abraço. Bloga-mo-nos por aí.

(corrigido)

7 comentários:

Anónimo disse...

Se não existisse o início certamente nunca teríamos conhecido o fim. Tudo acaba, é certo, e tudo recomeça, é incerto, mas ambos suscitam a dúvida, a incerteza, a reflexão, variáveis inevitáveis ao crescimento interno.
Parabéns, rb, por este blogue que soube sempre crescer e fazer crescer.

Sandra Leite disse...

RB, sentirei saudades. Mas escolher também é preciso :( Se quiser, volta. Importante é que esteja feliz.

beijos imensos do Brasil

Sua amiga,

Sandra

rb disse...

Caro Anonimo(a),

Agradeço o elogio que me deixa satisfeito. Acho que um comentário como esse, assim tão bem gizado, merecia ser assinado. Mas na blogosfera somos todos mais ou menos anónónimos, não é verdade? Por isso, compreendo aqueles que o são pura e simplesmente.

Ensina-nos o Lavoisier que "Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre criação nem destruição de átomos. Os átomos são conservados, eles apenas se rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos agregados atômicos são formados". Dito filosoficamente: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Acredito que a lei de Lavoisier se aplca às relações humanas e que na vida tudo se recompõe, tudo se cicla, nada se perde, tudo se transforma, como os átomos que se rearranjam.

Um abraço

rb disse...

Sandra Leite,

Minha amiga! Você sabe que foi a melhor companhia deste Escaninho. Incentivando e mimando ele demais. Sempre na mesma onda. O meu obrigado é do tamanho do nosso Atlântico.
E fique tranquila que não me esqueço de passear por aquele seu calçadão maravilhoso.

Um beijo

Anónimo disse...

Para sermos "pura e simplesmente", como diz, rb, não precisamos de rostos nem de nomes. Precisamos, sim,do saber Ser, do saber estar, em vez do saber Ter.
A blogosfera não será uma forma, mais uma, de liberdade de expressão? Para quê então preocupar-mo-nos com o acessório quando o que interessa é o essencial. Anónimos ou não vale o que se escreve e o que se diz...Não será assim? Ou será que todos aqueles que assinam os seus blogs são quem dizem ser? É como a vida, será que conhecemos verdadeiramente aqueles que achamos conhecer? Aqui ficam mais umas questões que interessava debater...

rb disse...

Anónimo,

Apesar de concordar que é interessante, não tinha intenção de estar agora a debater as virtualidades do anonimato na blogosfera. Mas se a conversa virou para aí, vamos a ela.
Há de tudo: quem se identifique com o nome próprio, quem use pseudónimo e quem seja, "pura e simplesmente" anónimo. O certo é que todos ficamos encobertos pela tela do ecrã, uns mais outros menos. Compreendo e aceito todas as formas. Aliás, já experimentei um pseudónimo (era o Atento) e a partir deste blog comecei a usar o meu nome próprio e apelido, para tentar ser mais autêntico.
Os "anónimos puros", como o meu caro anónimo, o único rasto que deixam é o que escrevem. Se quisermos saber mais sobre quem escreve, se quisermos ir atrás deles, não podemos. Admiro essa faceta, devo dizer(desde que não sirva para fins menos próprios, claro). Revela um desprendimento em relação ao "eu", que é raro ver-se, nos dias que correm.

Por outro lado, e daí o meu reparo inicial, fico com pena - e também intrigado, confesso - de apenas saber que o Anónimo leu e de algum modo apreciou este blog. Fê-lo revelando-se, curiosamente. E com alguma pureza.

Anónimo disse...

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