Tem sido curioso o debate blogosférico entre neoliberais em torno da proposta do BE - de alterar a lei de forma a permitir o divórcio individual e a pedido, a que aqui me referi.
Alguns desses ditos liberais, como o João Miranda, embora de forma pouco clara e convicta, defendem a intervenção do todo-poderoso Estado nesta matéria. Tudo em nome da instituição (sagrada) que é o casamento. E não querem admitir um pouco mais de liberdade às partes na estipulação do conteúdo desse contrato e seus respectivos direitos e deveres.
O Daniel Oliveira está assim coberto de razão quando evidencia a incorência da posição do supra linkado João Miranda quando comparada com a que este defende em relação aos contratos de trabalho, por exemplo. Valha a verdade que também é legítimo apontar ao Daniel a incoerência inversa.
Um assunto interessante e que nos remete para o papel do Estado na conformação das nossas vidas, sobre o qual é imprescindível a leitura do artigo de João Miranda, que está no centro da polémica, e a resposta certeira e contundente que lhe deu Fernanda Câncio no 5dias.
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