A prática da meditação (I)

Como prometido vou tentar dizer alguma coisa sobre a prática da meditação. Antes do mais, digo que sou um mero aprendiz ou um simples curioso e fascinado pela temática. Para quem quiser saber mesmo a sério, informação por aí não falta.

É de alguma forma impossível descrever o estado de meditação. Pode explicar-se um método para tentar chegar lá mas não mais além disso. Se a meditação consiste em desligar-mo-nos do exterior, ficamos sem referências para depois descrevê-la.

Não conheço melhor método do que o Yoga e portanto é nesse que me inspiro.
O que se faz mais nas aulas de Yoga são as asanas, que basicamente são posturas físicas, que envolvem flexibilidade, força e equilíbrio, sempre acompanhadas duma rigorosa e exigente repiração.

Conta a história, que essa prática só foi inventada para depois se meditar melhor. O que até tem lógica. É como quando vamos correr, nadar ou fazer um exercício qualquer. Quando terminamos, senti-mo-nos bem, mais leves, a respiração inclusive. O corpo está mais disponível para relaxar e descontrair-se com gozo.

Se o leitor ou leitora não pratica Yoga ou as ditas asanas, o que é pena pois desde já aproveito para vivamente aconselhar, também não tem desculpa porque basta-lhe fazer um pouco de aquecimento ou exercício. O princípio é aquecer os músculos para depois melhor os relaxar, o que vai ajudar também a mente. Corpo são ...

Se mesmo assim não lhe interessa então esqueça para já essa etapa (havia ainda outras de que aqui não vou falar) e faça só o essencial para poder atingir a meditação. São três etapas que funcionam como degraus ascendentes ou patamares de evolução: 1) relaxamento; 2) concentração; 3) meditação.

(continua)