sexta-feira, junho 29, 2007

Relaxamento


(continuando)


De barriga para o ar, deitado numa superfície plana e rígida. Pode ser mesmo no chão ou em cima dum tapete, este, quanto mais fino for melhor. É preciso sentir bem o contacto com o chão, a ligação com a terra.

Endireitar bem a coluna e tentar que ela fique toda assente no chão.
É normal a zona lombar ficar ligeiramente levantada, por causa da curvatura que temos nesse sítio.
Isso pode ser contrariado através da expiração, procurando meter o abdómen ou a barriga para dentro ao mesmo tempo que expira, de forma a empurrar a zona lombar mais para baixo e juntá-la ao chão.
Também se pode usar uma almofada debaixo dos joelhos e logo a lombar fica mais para baixo. Esta posição é particularmente relaxante e indicada para o descanso.

Os braços estão virados para baixo e ligeiramente afastados do corpo, com as mãos voltadas para cima.
As pernas também estão afastadas uma da outra, ligeiramente, e os pés caem para fora, pelo seu próprio peso, de forma natural. A posição deve tentar ser simétrica e confortável.

Neste estado, relaxar todo o corpo de forma lenta e profunda. Percorrendo os seus mais variados segmentos um por um e duma ponta à outra.
Há várias técnicas de orientar o relaxamento, a mais tradicional de todas é começar pelos pés e ir subindo até chegar à cabeça. Até dizem que é tal e qual como se morre. Deixar a cabeça para o fim tem a vantagem de manter a mente desperta ao longo de todo o processo.

Há vários pontos do corpo fundamentais para se obter um bom relaxamento. A saber: primeiro os pés e as pernas; depois toda a zona pélvica; a coluna vertebral, desde o cóccix até à cervical; omoplatas, ombros, braços, mãos; maxilar inferior, língua, boca; pálpebras, testa; cabeça e couro cabeludo.

Em todo o processo a respiração deve ser involuntária ou meramente orgânica. A expiração deve servir para relaxar ainda mais.
O relaxamento deve ser feito com prazer, sentindo uma agradável sensação de abandono em cada passo do percurso. É como ficar sem músculos, que realmente deixamos de sentir, e passar a ter só ossos e um esqueleto.

Depois de abandonar e esquecer todo o corpo, acalmar a mente e desfrutar do momento. Só, nada mais.


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