Sim no referendo, é mais um blog de apoio à despenalização do aborto, no referendo de 11.02.2007 (mas, que raio de data, não podiam ter escolhido outra ...).
Tem a particularidade de albergar alguns dos bloggers nacionais que mais leio e aprecio, com estilos muito diversos e vindos de quadrantes políticos díspares, desde o PND até ao BE. É verdade! Até o mais célebre gato fedorento vai por lá blogar.
Fazia falta uma plataforma deste género e saúdo a sua chegada.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
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5 comentários:
Caro Ricardo
Compreendo que o Ricardo, como tantos, aprecie o facto de ver tantos de origens tão díspares ali irmanados por uma causa que os une e que (julgo) lhe é simpática.
Eu, radical(?) e intolerante, acho que há misturas que não se fazem.
Em minha opinião a presença de pessoas do cariz de um CAA ou de uma HM são suficientes para comprometer a credibilidade (se não a decência) de qualquer grupo de (fazedores de) opinião e contribuem para colocar em perspectiva a razoável consideração que tinha por alguns dos outros participantes.
Por isso apenas posso dizer, no que respeita a esta iniciativa:
É pena.
AM
AM,
E julga bem. É-me simpática e a si?
Quanto ao mais, discordo, embora, compreenda que lhe cause essa espécie.
Eu acho que tem a virtualidade de afastar a clubite partidária.
Embore não comungue das ideias de CAA e HM (esta, leio pouco), não penso que sejam assim tão maléficos, pelo contráriuo, ele, como jurista e ela como mulher "liberal" ãrão um contributo válido, concerteza.
;)
Caro Ricardo
Tentando esquecer que discordo profundamente desta forma de chegar a decisões (pelo voto directo, universal e secreto), com que se pretende (e, em grande medida se consegue) convencer uns tantos (a maioria) que a nossa sociedade é uma "democracia", entendo que este é (talvez) um dos últimos temas que deferia ser sujeito a referendo.
Considerando-me (com ou sem razão) entre os 5 ou 10% de portugueses mais informados, com maior acesso à informação e com maior capacidade de "tratar" essa informação, entendo, ainda assim, que a informação de que disponho não é suficiente para me permitir, em consciência, dizer sim ou não à pergunta a referendo (nem, naturalmente, ter uma opinião abalizada quanto à lei actual que não foi referendada).
Assim, o facto, tantas vezes incómodo de "por princípios" ser abstencionista, torna-se, neste caso uma benesse.
Já quanto às "misturas" e ao carácter "boçal" e "fascitola" das duas personagens (pelo que delas leio) , aí não tenho quaisquer dúvidas.
Um abraço
AM
AM,
A pergunta é assim tão complicada, valha-me Deus??!!
:)))
"A pergunta é assim tão complicada,..."
Claro que não, Ricardo, mas a resposta é e muito.
"...valha-me Deus??!!
:))) "
Esta agora...
Então não se está mesmo a ver que a própria existência deste referendo é uma prova cabal da não existência de deus?
Então se existisse deus (assim como "eles" o imaginaram, ele ia lá permitir uma coisa destas?
Aliàs, ele ia lá permitir que se fizessem abortos, ou que alguma mãe algum dia tivesse razões que a fizessem desejar, ou mesmo ter a necessidade de, fazer um aborto?
Não habia nexexidade, tss, tss
AM
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