segunda-feira, janeiro 15, 2007
Porquê despenalizar o aborto (3)
Se é daqueles que são a favor da despenalização da IVG (não confundir, como alguns insistem, com ser a favor da IVG), mas, que discorda do modo como a pergunta é feita e que, por esse simples motivo, não vai votar no referendo de 11 de Fevereiro, podendo influenciar, dessa forma, quicá, decisivamente, os efeitos do seu resultado final, aconselho a leitura do Acordão do Tribunal Constitucional que aprovou a constitucionalidade da pergunta.
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5 comentários:
Triste país o nosso, caro "Escaninho", em que se discute a gramaticalidade da questão, em vez da ética subjacente à mesma... Como é que se referenda uma questão de consciência? Qual é o poder que uma sociedade tem para impor limites ou restrições a um assnto que reconhece ser da mais elementar privacidade humana: o direito a achar que sim ou que não numa questão que só a ela diz respeito? Dispenso, portanto, a leitura do referido acordão.
P.S.: Solicito "mail" para me esclarecer de que forma consigo clocar vídeos ou músicas no blog. Obrigado.
Rui Pedro Pinto
Meu Caro,
Não me admira que dispenses a leitura do acordão, pois, é preciso "pachorra".
Apesar de concordar contigo quando dizes que é uma questão de cosnciência individual que não é sindicavel, essa questão não é assim tão liquida. Nunca podemos esquecer que há uma vida humana que é posta em causa a troco dessa consciência.
O que me parece o argumento decisivo é que está mais do que visto que não é através da criminalização do aborto que se combate o fenómeno e por isso é preciso despenalizá-lo não totalmente, mas, de forma razoável.
O meu G-mail está no template do blog.
Um longo abraço até ao otro lado da luz,
;)
Que há uma vida, totalmente de acordo. Humana???!!! Qual?
Tem razão Maloud, o feto é uma potencial vida humana.
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